Uma iniciativa que reduz filas históricas, levando resposta ágil e humanizada da Capital ao interior do Estado, o programa 'MS Saúde – Mais Saúde, Menos Filas', já ultraou a marca de 87,5 mil atendimentos, sendo 51.353 exames e 36.131 cirurgias. 712y49

Lançado em maio de 2023 pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por intermédio da SES (Secretaria de Estado de Saúde), o Programa foi implantado para atender à demanda reprimida, levando consultas, exames e cirurgias eletivas à população dos 79 municípios do Mato Grosso do Sul.

Segundo dados dos municípios executores, na segunda fase do MS Saúde, de maio de 2024 até abril deste ano, já foram realizados aproximadamente 46 mil atendimentos. Foram 25,4 mil exames e 26,3 mil cirurgias, atendendo uma demanda reprimida histórica e promovendo um novo ciclo na vida de milhares de sul-mato-grossenses.

“Desde o lançamento, o programa tem sido um esforço contínuo do governo para dar vazão à demanda reprimida e, principalmente, para otimizar o o da população aos serviços essenciais do SUS. Nosso objetivo é claro: reduzir as longas filas de espera por consultas, exames e cirurgias eletivas em todo o Mato Grosso do Sul. Atuando em diversas especialidades e descentralizando os serviços, estamos trabalhando para que os cidadãos dos 79 municípios tenham o à saúde de forma mais rápida e eficiente”, declarou o Secretário de Estado de Saúde, Maurício Simões Corrêa.

Na última quarta-feira (30) a SES lançou a 3ª fase do MS Saúde, que a a incluir o tratamento odontológico para pacientes especiais em ambiente hospitalar que necessite de sedação, procedimentos relacionados a cirurgia de ombro e a ampliação dos atendimentos de procedimentos em urologia.

A realização dos procedimentos no âmbito do projeto poderá ocorrer por meio do atendimento eventual e/ou de mutirões para procedimentos, com vigência de 01 de maio de 2025 até 31 de dezembro de 2025.

“Cada exame, consulta e cirurgia realizados representam uma vida que ganha novas oportunidades, uma família que encontra alívio e esperança. Nosso compromisso é levar saúde de qualidade, com agilidade e humanidade, a todas as regiões do Estado, aproximando o atendimento de quem mais precisa”, destaca a superintendente de Gestão Estratégica da SES e coordenadora do programa MS Saúde, Maria Angélica Benetasso.

Caberá às secretarias municipais de Saúde, juntamente com os estabelecimentos de saúde contratualizados pelo SUS, fazer a adesão ao projeto apresentando proposta de execução dos procedimentos ofertados, contendo a estimativa com a quantidade de procedimentos a serem executadas/mês e o quantitativo total a ser realizado durante a vigência do programa MS Saúde.

A Secretaria de Estado de Saúde avaliará as adesões enviadas, considerando a necessidade dos procedimentos com base na demanda reprimida e/ou na falta de o aos procedimentos na região de residência do paciente, em conjunto com o Cosems-MS (Conselho de Secretarias Municipais de Saúde), levando em consideração o número de habitantes da região e o valor do recurso para o Programa devidamente apresentado na CIB (Comissão de Intergestores Bipartite).

O MS Saúde oferta aproximadamente 140 tipos de procedimentos cirúrgicos eletivos em diversas especialidades, entre elas: oftalmologia, fissura labiopalatina, otorrinolaringologia, cirurgia vascular, cirurgia geral, urologia, ginecologia e ortopedia. O programa realiza 74 tipos de exames diagnósticos, como ressonância magnética, tomografia computadorizada, endoscopia, densitometria, colonoscopia, holter 24 horas, cintilografia, entre outros.

Helton Davis, Comunicação SES
Foto de capa: Álvaro Rezende/Secom
Internas: Helton Davis/SES

Na gestão anterior, foi criado um sistema de telemarketing para agendamento de consultas nas UBSs, atendendo TODOS os munícipes de forma igualitária. Agora, na nova istração, o serviço foi restringido e só atende quem mora na zona rural.  

Isso é um retrocesso e uma injustiça social! 

O que é público deve ser para TODOS, sem distinção.

Por que tirar um direito que já existia? Por que dificultar o o à saúde?  

Vamos pressionar por transparência e igualdade!

Compartilhe e exija que o serviço volte a atender toda a população!

*Se você foi afetado por essa mudança, comente aqui sua experiência!

Anaurilândia foi cenário de solidariedade e união neste fim de semana com a realização do 12º Leilão Direito de Viver, evento beneficente em prol do Hospital de Amor, uma das maiores referências no tratamento oncológico do país. A iniciativa reuniu autoridades locais e estaduais, produtores rurais e a comunidade, todos motivados pela missão de fortalecer a luta contra o câncer.

Coordenado por Adolfo Casado, o leilão teve momentos de emoção e gratidão, reforçando o compromisso da cidade com a causa. Também marcou presença Ademar Capucci, coordenador estadual do Hospital de Amor em Mato Grosso do Sul. Natural de Nova Andradina, Capucci tem desempenhado um papel estratégico na expansão dos serviços da instituição no estado.

O Hospital de Amor mantém três unidades em Mato Grosso do Sul — em Campo Grande, Nova Andradina e Dourados — focadas na prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer. Em Campo Grande, a instituição conta com uma unidade fixa e uma unidade móvel de prevenção, oferecendo exames como mamografia e Papanicolau à população.

Em Nova Andradina, a unidade atende aproximadamente 15 municípios da região, realizando cerca de 400 exames de Papanicolau e 400 mamografias por mês, números que demonstram o impacto positivo da instituição na vida de milhares de famílias. Já em Dourados, o Instituto de Prevenção realiza diariamente cerca de 60 mamografias e 70 exames de Papanicolau, utilizando unidades fixa e móvel equipadas com tecnologia de ponta para o diagnóstico precoce do câncer.

A expectativa é ainda maior com a construção de uma nova unidade hospitalar em Dourados, prevista para ser concluída no segundo semestre de 2025. A nova estrutura oferecerá atendimento 100% gratuito via Sistema Único de Saúde (SUS), ampliando a capacidade de atendimento na prevenção, diagnóstico e tratamento oncológico.

Eventos como o Leilão Direito de Viver são fundamentais para garantir a continuidade dos atendimentos gratuitos e de qualidade prestados pelo Hospital de Amor. A solidariedade demonstrada em Anaurilândia reforça que, juntos, é possível transformar a realidade de quem enfrenta o câncer.

✍️ Por: Idelfonso Alves 
📸 Foto: Divulgação

Mato Grosso do Sul confirmou 3.285 casos de dengue em 2025, conforme o boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (16) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). No total, o estado já registra 8.659 casos prováveis da doença. O levantamento corresponde à 15ª semana epidemiológica.

De acordo com o documento, nove mortes causadas pela dengue foram confirmadas. Outras seis seguem em investigação. Os óbitos ocorreram nos municípios de Inocência, Três Lagoas, Nova Andradina, Aquidauana, Dourados, Ponta Porã, Coxim, Iguatemi e Paranhos. Entre as vítimas, quatro apresentavam comorbidades.

Nos últimos 14 dias, Paraíso das Águas e Itaquiraí apresentaram média de incidência de casos confirmados da doença.

O Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da SES (Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul), recebeu do Ministério da Saúde 84 mil doses da vacina contra a Influenza, que estão sendo distribuídas de forma imediata a todos os 79 municípios, desde segunda-feira (24).

De acordo com o gerente de Imunização da SES, Frederico Moraes, os coordenadores municipais já foram orientados sobre o planejamento da campanha.

“Estamos prontos para iniciar a vacinação assim que as doses chegarem aos municípios. É fundamental que cada cidade siga as recomendações do informe técnico da estratégia de vacinação contra a Influenza do PNI (Programa Nacional de Imunizações). A vacinação visa proteger a população contra os impactos da Influenza, especialmente em grupos vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com comorbidades”, destacou Moraes.

Fonte: GovMs

Mato Grosso do Sul receberá um reforço na atenção primária à saúde com a ampliação do programa Mais Médicos. A partir de abril, o estado contará com mais um profissional formado no exterior, que está concluindo o Módulo de Acolhimento e Avaliação (MAAv). Esse médico será designado a um município sul-mato-grossensse, reforçando o atendimento de populações em áreas de maior vulnerabilidade.

Atualmente, o Mato Grosso do Sul tem 370 vagas ativas no Mais Médicos, sendo 341 delas ocupadas. Os profissionais atuam em 63 municípios do estado e alcançam cerca de 789,7 mil habitantes.

Agora os moradores de Anaurilândia contam com mais uma opção para cuidar da saúde: o Laboratório Confiança já está instalado e funcionando na Avenida Mato Grosso, Nº 751, em um local de fácil o, próximo ao Obelisco.  

Com equipamentos modernos e uma equipe especializada, o Laboratório Confiança oferece todos os tipos de exames, desde os mais simples até os mais complexos, garantindo resultados ágeis e precisos. Seja para check-ups de rotina, diagnósticos ou acompanhamento médico, o laboratório está preparado para atender com confiabilidade e excelência.  

Agilidade e compromisso com a saúde

Em um mundo onde tempo e precisão são essenciais, o Laboratório Confiança se destaca pela rapidez na entrega dos resultados, sem abrir mão da qualidade. Além disso, o espaço foi projetado para proporcionar conforto e atendimento humanizado aos pacientes.  

Horário de funcionamento e contato

O laboratório está aberto de segunda a sexta, dás 6:30 às 17:00 (Brasília), e já está recebendo pacientes para marcação de exames. Para mais informações, os interessados podem entrar em contato pelo telefone/wats disponíveis no local ou diretamente no balcão de atendimento.  

Não deixe sua saúde para depois! Conte com o Laboratório Confiança e garanta exames com a segurança e credibilidade que você merece.  

Laboratório Confiança – Cuidando de você com rapidez e confiança!

A Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES), em parceria com a Fiocruz e o Ministério da Saúde, dará início a um projeto-piloto inovador para controle do Aedes aegypti no município de Três Lagoas. 

A iniciativa prevê a instalação de estações disseminadoras de biolarvicida, tecnologia que utiliza os próprios mosquitos para espalhar o biolarvicida em criadouros de difícil o.

De acordo com Mauro Lúcio Rosário, coordenador estadual de controle de vetores, a estação disseminadora consiste em um pote transparente com tecido preto impregnado com o biolarvicida. Quando o mosquito pousa no recipiente, ele entra em contato com o produto e transporta as partículas para outros locais de reprodução do vetor. Dessa forma, reservatórios que não são identificados em visitas domiciliares também recebem o biolarvicida, eliminando as fases imaturas do inseto.

SES (Secretaria de Estado de Saúde), por meio da gerência de Alimentação e Nutrição, anuncia o lançamento da Coletânea de Experiências em Alimentação e Nutrição do Estado, com o objetivo de identificar, valorizar e divulgar ações bem-sucedidas relacionadas à PNAN (Política Nacional de Alimentação e Nutrição) e outras políticas públicas.

A iniciativa visa fortalecer as práticas de saúde no SUS (Sistema Único de Saúde) e promover o intercâmbio de inovações que têm potencial para impactar positivamente a qualidade de vida dos cidadãos.

O chamamento para a coletânea busca, principalmente, apresentar experiências exitosas em diversos eixos da saúde alimentar e nutricional, como a promoção da alimentação saudável, prevenção da obesidade e condições crônicas não transmissíveis, além de estimular a criação de ambientes alimentares saudáveis e a melhoria da gestão das ações de nutrição.

As experiências selecionadas serão hospedadas no “Mapa de Experiências de Promoção, Prevenção e Cuidado em Saúde no MS”, disponível no site Nutrição|MS.

Para o gerente de Alimentação e Nutrição da SES, Anderson Holsbach, a iniciativa é um o importante para mapear experiências que estão dando certo em âmbito local, para poder estimular outros profissionais de saúde a implementarem as ações de alimentação e nutrição.

“Além disso, existem muitos trabalhos de qualidade sendo realizados e que precisam ser valorizados, então essa é uma forma que a gente encontrou de valorizar os trabalhos e os idealizadores. Esperamos que os profissionais que trabalham com a promoção das ações de alimentação e nutrição, de atividade física e de saúde de forma geral, em especial da APS (Atenção Primária à Saúde), submetam suas ações para dar visibilidade para o que as Secretarias Municipais de Saúde e demais secretarias afins realizam em prol da população”, afirma.

A coletânea, que tem caráter permanente, conta com o apoio da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), por meio do OCCA (Observatório de Condições Crônicas e Alimentação), e da OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde). As experiências enviadas serão avaliadas por uma comissão técnica e, as melhores, premiadas com a publicação em um e-book e destacadas em eventos importantes, como o II CONUT-MS (Congresso de Nutrição de Mato Grosso do Sul).

A coleta de experiências está aberta para profissionais e gestores do SUS e de outras instituições que atuam em saúde pública, com prazos estabelecidos para a submissão entre 6 de março e 15 de abril de 2025.

Os trabalhos serão avaliados de acordo com critérios como relevância social, inovação, aplicabilidade e integração com outras políticas públicas, com a chance de os três melhores relatos serem premiados com isenção de inscrição para o congresso, além de participação em mesas temáticas.

Para mais informações, interessados podem ar o site Nutrição|MS ou entrar em contato pelo e-mail [email protected].

O cronograma de ações inclui a publicação final dos trabalhos selecionados até 15 de maio de 2025, com o lançamento do e-book previsto para outubro do mesmo ano. A iniciativa reforça o compromisso de Mato Grosso do Sul com a promoção da saúde e o fortalecimento das políticas públicas que beneficiam toda a população.

Por: Kamilla Ratier, Comunicação SES
Foto: Bruno Rezende/Secom

O Ministério da Saúde anunciou que a vacina da gripe agora faz parte do Calendário Nacional de Vacinação para crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e idosos (a partir de 60 anos de idade), tornando permanente a proteção para esses públicos.

Outros grupos poderão se vacinar em estratégias especiais, incluindo profissionais da saúde, professores, forças de segurança, população privada de liberdade e pessoas com doenças crônicas ou deficiências, dentre outros. O Imunizante ficará disponível todas as salas de vacina a partir da 2ª quinzena de março.

A medida reforça a estratégia de imunização e se soma a outras mudanças para 2025, como a ampliação do período para aplicação da vacina contra rotavírus e a substituição das doses de reforço da vacina oral contra poliomielite por uma dose inativada.

O Brasil alcançou 45 medicamentos e produtos à base de C4nnabis sativa
aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2020, mostra levantamento da coluna com base em dados da autarquia. O número cresceu 76% em dois anos: eram 25 nas farmácias em 2022 e mais 19 em 2024. Além deles, o mais recente recebeu aval neste ano.

Os medicamentos e produtos à base de m4conha receberam indicação para esclerose múltipla e epilepsia grave em bula, por exemplo. Médicos, porém, têm prescrito de forma off label (fora da bula) para Transtorno do Espectro Autista (TEA) e doenças como d3pressão, esqu1zofrenia e fibromialgia, entre outras.

Enquanto outros países avançam na regulamentação do uso medicinal da Cannabis, o Brasil enfrenta desafios. Um deles é o alto custo. Num Congresso considerado conservador, os avanços em relação à regulamentação da C4nnabis medicinal viriam do Poder Judiciário, dizem especialistas. Pautas do tipo não devem prosperar na Câmara ou no Senado.

Um exemplo disso é que o Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a tese sobre a descriminalização da m4conha para uso pessoal em fevereiro em que presume que um usuário porta até 40g de C4nnabis sativa ou seis plantas-fêmeas. Essa decisão ratifica a que foi tomada em julgamento ocorrido em junho de 2024.

Antes disso, era necessário que houvesse a concessão de habeas corpus (HCs) para pacientes que cultivassem a planta em casa para uso próprio. Assim, os salvos-condutos impediam que essas pessoas fossem processadas.

A 1ª Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por sua vez, enfrentou o tema em novembro de 2024, quando permitiu a importação de sementes e o cultivo do cânhamo industrial (hemp), destinado a fins terapêuticos. Esse caso, que tinha a ministra Regina Helena Costa como relatora, abordava a regulamentação do plantio por empresas.

📸 Aline Massuca/Metrópoles

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o cancelamento da regularização de 159 pomadas utilizadas para modelar e fixar os cabelos.

A proibição começou na segunda-feira (24), quando 47 produtos foram retirados do mercado. Na quarta-feira (26), a lista foi ampliada com a inclusão de mais 112 pomadas. A decisão tem efeito imediato, impedindo a comercialização desses produtos.

O cancelamento ocorreu porque as exigências estabelecidas pela Anvisa não foram atendidas dentro do prazo previsto pela Resolução RDC 814/2023.

A Anvisa não divulgou uma relação específica dos produtos que tiveram a regularização cancelada, mas destacou que apenas as pomadas listadas como autorizadas podem ser comercializadas. Qualquer produto que não esteja nessa relação oficial está proibido de ser vendido. Para conferir a lista completa das pomadas permitidas, e o site da Anvisa.

Possíveis riscos à saúde

Especialistas alertam que o contato dessas pomadas com os olhos pode causar irritação severa e até queimaduras na córnea, podendo, em casos extremos, levar à perda definitiva da visão. O risco de acidentes aumenta nos meses de janeiro e fevereiro, quando a procura por esses produtos cresce devido ao Carnaval.

O estado de Mato Grosso do Sul registrou a segunda morte por dengue neste ano. As duas vítimas foram confirmadas em fevereiro, sendo a primeira em Inocência e a segunda em Nova Andradina. 

Segundo o de Monitoramento de Arboviroses, o estado já contabiliza 1.074 casos confirmados de dengue e mais de 3,1 mil casos prováveis. Apesar do crescimento, o número de registros é menor do que no mesmo período de 2024.

Atualmente, o município com maior número de casos confirmados é Selvíria (169 casos), seguido de Três Lagoas (72) e Chapadão do Sul (60).

Preocupação com a dengue tipo 3 e possível caso de dengue tipo 4.

Mato Grosso do Sul também enfrenta o avanço da dengue tipo 3, com 93 casos confirmados em 2025. Esse sorotipo é considerado mais agressivo e preocupa as autoridades de saúde, pois pode causar sintomas mais intensos e aumentar o risco de complicações.

O estado também pode ter registrado o primeiro caso de dengue tipo 4 neste ano. Segundo o Boletim da Secretaria de Estado de Saúde, o paciente é da região do Baixo Pantanal, e o caso está sob investigação.

A circulação de diferentes sorotipos aumenta o risco de infecções graves, principalmente para quem já teve a doença anteriormente. As autoridades reforçam a necessidade de medidas preventivas, como o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.

O deputado federal Geraldo Resende (PSDB-MS) comemorou a entrega de 11 novas ambulâncias para municípios de Mato Grosso do Sul. A ação visa aprimorar o atendimento à saúde pública em diversas cidades do estado, especialmente em regiões mais afastadas e com infraestrutura limitada. 

A entrega das ambulâncias foi realizada em um evento terça-feira (25) em Campo Grande e contou com a presença de autoridades estaduais e municipais, além de representantes da saúde pública estadual. 

A aquisição e entrega dos veículos foi feita pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), como parte do programa “Acolhe MS”. Para tanto, utilizou recursos viabilizados pela bancada federal junto ao Ministério da Saúde, por meio de emendas individuais ou coletivas que somaram cerca de R$ 3,5 milhões.

As ambulâncias foram distribuídas para onze municípios do Estado, sendo eles: Jateí, Sete Quedas, Mundo Novo, Anaurilândia, Douradina, Deodápolis, Santa Rita do Pardo, Itaquiraí, Ivinhema, Vicentina e Camapuã. Cada uma das unidades é equipada com modernos recursos para o transporte de pacientes em situações de urgência e emergência, reforçando a infraestrutura local de saúde.

Geraldo Resende destacou a relevância dessa ação para a melhoria da qualidade no atendimento à saúde em Mato Grosso do Sul, ressaltando que as ambulâncias representam um avanço significativo para os serviços de urgência. 

“Esses veículos vão permitir que a população de cidades distantes tenha um atendimento mais ágil e adequado em situações de emergência. Sabemos da importância de um transporte rápido e eficiente para salvar vidas, e essas ambulâncias serão fundamentais para garantir isso”, afirmou o deputado.

O parlamentar explicou que a escolha dos municípios beneficiados foi feita com base nas necessidades de cada localidade, levando em conta o número de habitantes e as dificuldades de o a unidades de saúde. A entrega faz parte de um esforço contínuo para melhorar a infraestrutura do sistema de saúde do estado e ampliar a capacidade de resposta em momentos críticos.

Além da entrega das ambulâncias, Geraldo Resende reafirmou seu compromisso com o avanço da saúde em Mato Grosso do Sul e com a busca constante por mais recursos e investimentos para o setor. O deputado também ressaltou a importância da parceria com o Governo do Estado e as prefeituras na busca por soluções para os desafios da saúde pública no interior.

Com a entrega das ambulâncias, a expectativa é que os serviços de urgência e emergência nos municípios contemplados se tornem mais rápidos e eficientes, proporcionando um atendimento mais digno e eficaz à população sul-mato-grossense. 

Para oferecer uma saúde pública de mais qualidade ao cidadão, o Governo de Mato Grosso do Sul promove a capacitação de gestores e servidores no evento “Acolhe Saúde”, que ocorre em Campo Grande, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo. Durante a solenidade anunciou o investimento de R$ 27 milhões na compra de 52 ambulâncias e mais 52 veículos.

Durante a abertura do evento, o governador Eduardo Riedel destacou que saúde pública é prioridade da gestão estadual. “São 104 veículos para os municípios do Estado do Mato Grosso do Sul, muito se deve a esta parceria com a bancada federal. Discutimos juntos estratégias para o Estado e a saúde tem seu espaço especial, priorizando aquilo que é demanda da sociedade”.

Riedel fez questão de reforçar a parceria com os municípios para um trabalho em conjunto na área da saúde. “A regionalização da saúde foi redesenhada, a ação da SES tem alcançado os municípios, por isso faço questão de reforçar esta parceria, em ações que são tão importantes na saúde pública. Não vamos equacionar estas questões, seguindo de mãos dadas com os municípios. Com diálogo para otimizarmos os recursos que temos, com uso da tecnologia que só está começando, par que o resultado chegue a cada cidadão”.

O evento começou na quarta-feira (25) e segue até o dia 27 de fevereiro, com o objetivo de capacitar os novos gestores, promover a troca de experiências e alinhar estratégias para enfrentar desafios da saúde pública nos municípios. São atividades que envolvem palestras, mesas-redondas e debates com especialistas abordarão temas como gestão de recursos, judicialização da saúde, saúde digital e atenção primária.

A iniciativa é realizada pelo Governo do Estado, por meio da SES (Secretaria Estadual de Saúde) e pelo Cosems (Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Mato Grosso do Sul), com a participação dos secretários municipais (saúde) dos 79 municípios do Estado, além de prefeitos e suas respectivas equipes técnicas.

“Agradecer a todos que vieram de tão longe prestigiar este evento, que tem o intuito de acolher os profissionais de saúde e gestores dos 79 municípios do Estado. Quando falamos em acolher pensamos em especial nos 47 novos secretários municipais de saúde que estão no início de gestão. Assim em parceria construímos este evento único com a densidade necessária para fazer estes novos gestores membros atuantes deste grande time que é a saúde pública”, declarou o secretário estadual de Saúde, Maurício Simões.

A presidente do Cosems, Josiane Oliveira Silva ressaltou que o principal objetivo é trazer as pessoas comprometidas com a saúde para debater os temas importantes. “Desta forma cumprimos nossa meta de cuidar da população. Um evento que abre a oportunidade para que todos possam se conectar e trocar experiências”.

O evento conta com dois estandes da Secretaria de Saúde para oferecer atendimento individualizado aos gestores municipais. Técnicos especializados prestarão e sobre temas como arboviroses, atenção hospitalar, saúde digital e atenção primária à saúde, auxiliando na resolução de demandas específicas de cada município.

Novos veículos

O governador anunciou o investimento de R$ 27,8 milhões na ampliação e renovação da frota de saúde, sendo 52 novas ambulâncias e 52 veículos utilitários (pick-ups, SUVs e de eio). Durante a abertura do evento foram entregues três (ambulâncias) de forma simbólica.

As 52 ambulâncias serão distribuídas para diversos municípios, oferecendo um transporte mais seguro e ágil para pacientes em situações de urgência e emergência. Desta frota, 30 seguem para os distritos sanitários especiais indígenas (DSEI-MS), assim como rede materna infantil dos municípios e hospitais regionais.

Já os veículos utilitários vão reforçar as ações de Vigilância em Saúde, combate a arboviroses e de controle, eliminação e/ou erradicação de doenças imunopreveníveis em 30 municípios do interior, além da capital. Também irão atender as demandas do Serviço de Atendimento Domiciliar do Hospital Regional, entre outros.

A Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES) investiga um possível caso de infecção pelo sorotipo 4 da dengue, conforme divulgado no boletim epidemiológico desta sexta-feira (21). Caso confirmado, será o primeiro registro desse tipo no estado neste ano.

Em nota, a SES informou que a amostra de sangue do paciente foi encaminhada para um laboratório de referência fora do estado, onde ará por sequenciamento genético. O objetivo é esclarecer se a infecção foi transmitida pelo mosquito Aedes aegypti ou se há relação com a vacina que o paciente recebeu.

O sorotipo 4 da dengue gera preocupação, pois grande parte da população nunca teve contato com ele, o que pode aumentar o risco de uma nova epidemia. Atualmente, os sorotipos mais comuns no estado são o 1 e o 2.

O paciente em questão reside em um município da região do Baixo Pantanal. As autoridades de saúde reforçam a importância da prevenção, como o combate a criadouros do mosquito e a adoção de medidas de proteção contra a doença.

Fonte: Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES)

Cuidar da saúde é essencial, e o JCA ANAURILÂNDIA faz um alerta importante sobre os riscos de jogar água servida nas ruas.

O que é água servida?

É a água utilizada em atividades domésticas e comerciais, como lavar louça, roupas, tomar banho e limpar veículos. Ou seja, é água suja que não deve ser descartada de forma inadequada.

Por que é perigoso jogar água servida na rua?

 * Proliferação de doenças: A água servida acumulada em poças pode se tornar um foco de proliferação de mosquitos transmissores de doenças como dengue, febre amarela, zika e chikungunya, além de outras doenças como diarreia e cólera.

 * Danos à saúde: O contato com a água servida pode causar diversas doenças, como infecções de pele, problemas gastrointestinais e outras enfermidades.

 * Prejuízos para a cidade: A água servida pode danificar o asfalto, entupir bueiros e causar outros problemas na infraestrutura da cidade, gerando custos para os cofres públicos.

O que fazer com a água servida?

A forma correta de descartar a água servida é através do sistema de esgoto, que direciona a água para tratamento adequado antes de ser devolvida ao meio ambiente.

O que diz a lei?

Jogar água servida na rua é crime ambiental, sujeito a multas e outras penalidades.

Faça a sua parte

 * Não jogue água servida na rua.

 * Verifique se o seu imóvel está conectado corretamente à rede de esgoto.

 * Denuncie o descarte irregular de água servida.

Colabore para uma cidade mais saudável e limpa!

JCA ANAURILÂNDIA 
️ Por: Idelfonso Alves

Mato Grosso do Sul enfrenta um aumento alarmante de casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) e Covid-19. Nos últimos dias, foram registradas seis mortes relacionadas à SRAG, com o boletim epidemiológico da SES (Secretaria Estadual de Saúde) revelando que duas dessas fatalidades ocorreram em Campo Grande, a capital do estado. Entre 6 e 11 de janeiro, foram contabilizados 108 casos de SRAG em todo o estado, com Campo Grande liderando as notificações, somando 49 casos. Ponta Porã vem logo atrás, com sete casos, enquanto Corumbá, Ivinhema e Três Lagoas registraram cinco casos cada.

Os dados laboratoriais indicam que o rinovírus é o principal agente causador da SRAG no Estado, responsável por 33,3% dos casos identificados. Em segundo lugar está o SARS-CoV-2, causador da Covid-19, que representa 30,6% das ocorrências. A taxa de mortalidade em Campo Grande é de 4,1%, apesar da cidade liderar o número total de casos.

Em relação à Covid-19, Mato Grosso do Sul também registra um aumento preocupante no número de óbitos. O boletim epidemiológico mais recente da SES, divulgado em 22 de janeiro, confirmou oito mortes nas primeiras três semanas de 2025. Mais detalhes desta reportagem no Portal Nova Noticias.